Repor a mercadoria já executada em stock, devido a uma desistência de pedido, por exemplo. O processo de reposição de execução é feito através de Rádio Frequência. Para isso terá que se escolher os contentores de execução a serem alvo de reposição de execução e cria-se uma unidade de trabalho.
No caso de artigos de fluxo de stock, durante a reposição, os artigos presentes no contentor serão apresentados ao operador na sequência inversa àquela usada para executar. O utilizador deverá indicar a quantidade a repor.
No caso de artigos do fluxo JIT, será criado um contentor de recepção como cópia do contentor de execução num cais definido pelo operador.
Como Criar Documento de Reposição de Execução
Aplicação -> Gestão de Armazéns -> Saída Mercadoria -> Reservas de Expedição [AL063]
No detalhe, ao nível dos contentores, seleccionar os contentores a serem alvo de reposição, e seleccionar no menu “Opções” a opção de “Repor Execução”. Será criada uma Udt por cada contentor escolhido.
Se já existir um documento de reposição para o contentor, será enviada uma mensagem de erro.
Repor Execução (RF)
Identificar a etiqueta do contentor a Repor Execução
No caso de processo “Stock”, ao ser identificada a etiqueta que o sistema prevê, é apresentado o primeiro artigo, já ordenado na ordem inversa àquela em que foi executado.
Neste ecrã, os campos obrigatórios são os campos de quantidade e espaço, este último serve para validar se o operador se encontra no espaço correcto. A quantidade a declarar, será aquela a repor, por defeito aparece a totalidade da quantidade executada no contentor.
Ao repor execução, o sistema irá usar o contentor original do qual foi executada a mercadoria, para que os dados de ficha lote e data de validade se mantenham inalterados (se previsto).
Assim, o campo etiqueta será apenas necessário, em duas situações:
ao tentar utilizar o contentor original, este se encontre já esgotado e ao tentar reactivar este, já exista um contentor com a mesma etiqueta
não ser possível encontrar o contentor original; neste caso o sistema tenta repor a quantidade em contentores que se encontrem no espaço de execução, se não for encontrado nenhum contentor, será pedida etiqueta para se criar contentor no espaço de execução
Se acontecer qualquer um destes casos, a etiqueta será obrigatória e o processo não avança enquanto não for fornecida.
No caso de processo “JIT”, ao ser identificada a etiqueta que o sistema prevê, o sistema pede o cais onde será criado um contentor como cópia do contentor de execução.
Por cada artigo que é reposto, a linha do contentor de execução será anulada, se for reposta a quantidade na totalidade dessa linha. Quando todas as linhas desse contentor estiverem anuladas, o contentor fica anulado também. Se todos os contentores dessa reserva estiverem todos anulados, ou se já não houverem contentores com estado executado, estando uns anulados e outros confirmados, a reserva será facturada automaticamente.
Aspecto geral de um contentor que foi alvo de reposição. Neste exemplo, um contentor de fluxo “JIT”.
A reserva onde esse contentor se encontra ao ser facturada, as linhas repostas serão dadas como zero de execução.
No caso de se querer executar novamente as linhas repostas, terá que se usar o AL064, se a reserva onde está inserido o(s) contentor(es) repostos, ainda não estiver facturada, como é óbvio.
Parametrização
Foram criadas 3 acções fisicas:
2540 – Escolher Contentor a Repor Execução
2560 – Repor Execução e Confirmar com Barcode Espaço Origem
2570 – Repor Execução e Confirmar com Cais
A acção 2540 permite escolher o contentor alvo para a reposição de mercadoria executada. A acção 2560 é usada repor mercadoria na ordem inversa àquela que foi usada para executar, esta acção deverá ser configurada para o fluxo de “Stock”. Para o fluxo de “JIT” deverá ser configurada a acção 2570, que pede o cais para onde deverá ser criado um contentor de recepção com todos os artigos executados.
A funcionalidade permite a integração de mensagens externas, seja manualmente, seja através de leitura de um código de barras. Em qualquer dos casos, o carregamento é efectuado através de rádio frequência.
Para se poder utilizar esta funcionalidade, terão que ser criadas Definições de Integração, onde se pode definir o tipo de mensagem a integrar, o modo de integração e as definições para se obter os valores para cada elemento numa estrutura da mensagem a integrar.
Criar uma Definição de Integração
Aplicação -> Interfaces -> Definições para Integração de Mensagens Externas [AI013]
Criar uma Definição:
Atribuir um Código e uma Descrição à nova definição de integração. Se o campo “Manual” for definido, os dados terão que ser introduzidos manualmente nos elementos da(s) estrutura(s). Se não for definido, será pedida uma Etiqueta para pré-preenchimento dos elementos.
Definir valores para a Integração
Seleccionar a Definição criada e clicar no botão de Detalhes, ou em alternativa, clicar directamente na descrição da definição para aceder aos detalhes da definição.
No exemplo dos Volumes Externos, aparece a estrutura D0359S02 e os respectivos elementos que integram a mensagem. Neste ecrã, pode ser definido um AI, uma Posição Inicial e Final e/ou um Valor por Defeito por cada elemento da estrutura. Os campos para o AI e as posições iniciais/finais só aparecem neste ecrã, se não foi definida como “Manual”. O critério usado para a definição da posição inicial é começar no valor 1.
Na definição de valores default também poderão ser definidos parâmetros da aplicação, que irão preencher automaticamente o valor do campo, com o conteúdo que esse parâmetro tiver no momento em que o operador estiver a descodificar a etiqueta identificadora do volume, no exemplo concreto que estamos a seguir.
No exemplo que temos vindo a seguir uma possibilidade é definir $ENTI como valor default do Estabelecimento, de modo que o sistema grave o valor do armazém onde o operador está a trabalhar como o estabelecimento onde os volumes externos vão ser criados, ou seja em que local os volumes externos estão quando são criados.
RF: Escolher Definição de Integração
Após escolher a Definição, se esta for definida como “Manual”, a Etiqueta não é pedida, caso contrário, a Etiqueta é obrigatória. No próximo ecrã, aparecem os valores descodificados na etiqueta, se for esse o caso.
RF: Confirmar valores para Integração
Neste ecrã serão apresentados os valores preenchidos para a integração da mensagem. Estes valores poderão ser modificados para se poder confirmar.
Após verificação e/ou alteração dos valores, confirmar. É apresentado o ecrã anterior com a última definição escolhida.
Repete-se o processo até estar concluído o carregamento dos dados. Clicar em “FIM” para terminar a unidade de trabalho. Ao finalizar o processo será criada uma mensagem por cada sistema externo em que esteja parametrizado como “Entrada” para o tipo de mensagem escolhido.
Verificar a criação das mensagens na transacção AI006.
O detalhe da mensagem criada.
Tratar mensagem, verificar que ficou com estado “Tratado” e conferir que aparece no ecrã de volumes das Reservas de Expedição (AL063).
Parametrização
Definição de Novos Tipos de Unidades de Trabalho
Aplicação Gestão de Armazéns Parametrização Acções e → → → Unidades de Trabalho → Tipos de Unidades de trabalho [AL117]
Criação de um novo tipo de unidade de trabalho da classe 29-Integração de Mensagens Externas.
Criação de um novo tipo de unidade de trabalho da classe 29-Integração de Mensagens Externas.
Aplicação → Gestão de Armazéns → Parametrização → Acções e Unidades de Trabalho → Gestão de Unidades de Trabalho [AL118]
Como já do conhecimento geral, na unidade de trabalho referida anteriormente será necessário definir para cada armazém, a forma de se comportar. Nesta primeira release, só necessário definir os dados obrigatórios no ecrã de modificação da unidade de trabalho. Em termos de acções físicas só existem duas disponíveis, uma para etapa da execução da UdT.
Determinação dos Novos Tipos de Unidades de Trabalho
Aplicação → Gestão de Armazéns → Definições Operacionais → Determinações → Determinação Tipo Unidade Trabalho [AL092]
Fazer a determinação da nova UdT para o tipo de documento interno 65- Integração de Mensagens Externas.
Atribuição do Novo Menu RF a um Operador
Instalação → Segurança → Utilizadores [IS001]
Atribuir o menu RF MNVAPRFS14 ao operador que deve efectuar este tipo de tarefa. Futuramente poderemos vir a incluir este item de menu num menu RF mais abrangente.
Como a descodificação da leitura do código de barras vai proceder à criação de um ficheiro CSV, com a mensagem do tipo seleccionado (no caso do nosso exemplo é a EXTVOL), é necessário criar um sistema externo que receba dados via ficheiros CSV. Nesse sistema externo novo dever-se-á activar a entrada da mensagem EXTVOL.
Em termos de notas finais de configuração, relembro que deverão activar os códigos de erro que considerarem convenientes e, vaso pretendam, criar uma nova actividade onde devem incluir esta nova UDT.
Com a entrada em vigor do Decreto-Lei 198/2012 de 24 de Agosto, todas as entidades que emitam documentos valorizados a partir do Wpms são obrigadas a comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira(AT), por transmissão eletrónica de dados, os elementos dos documentos emitidos nos termos do Código de IVA.
O presente manual detalha os processos de parametrização em WPMS e procedimentos ao nível dos sistemas operativo dos servidores aplicacionais, para uma das vias postas à disposição dos contribuintes – a transmissão eletrónica, em tempo real, via web service. Pressupõe que o técnico responsável pela parametrização é alguém devidamente familiarizado com o WPMS e com administração de sistemas operativos.
Criação do utilizador responsável pela invocação do web service
A comunicação dos elementos da fatura via web service é efetuada por utilizadores devidamente qualificados para esse efeito. A respetiva habilitação é efetuada no Portal das Finanças e consiste na criação de um subutilizador de perfíl WFA-Comunicação de dados de faturas do NIF da entidade emitente do documento valorizado a comunicar.
Dado que a invocação do web service é efetuada com recurso às credenciais de autênticação no Portal da Finanças dos subutilizadores WFA anteriormente descritos é necessário guardar em Wpms essa informação. A forma adequada de o fazer consiste na criação de um utilizador especifico por cada entidade emitente e consumidora do serviço de comunicação de faturas existente na instalação do Wpms.
No sentido de concretizar o que anteriormente foi dito admita-se, por hipótese, a existência, numa instalação do WPMS, da entidade “XPTO, SA”, com NIF “100100100” e com subutilizador WFA “777” devidamente criado no Portal da Finanças. Para que o Wpms possa evocar o subutilizador “777” na respetiva invocação do web service será necessário criar em Wpms, o utilizador “100100100777”, o qual deverá ter a mesma password que subutilizador WFA da entidade “XPTO, SA” no Portal da Finanças.
Fica claro que a regra da construção em Wpms do utilizador que invoca o webservice resume-se à concatenação do NIF da entidade com o respetivo código do utilizador WFA parametrizado no Portal da Finanças. Em termos teóricos assim é, mas na prática a volta é necessário mascarar as credenciais de autenticação no Portal das Finanças.
Os écrans seguintes exemplificam a correta criação do utilizador “web service”.
O primeiro passo consistem em criar para a entidade um contacto do tipo “Comunicação Faturas”. Esta trigger permite que os processos batch ou interativos de interface do Wpms saibam que a entidade “XPTO, S.A” é uma emitente de faturas, permite também ligar o subutilizador WFA do NIF da entidade “XPTO, SA” ao código WPMS da mesma entidade organizacional.
Global → Aplicação → Elementos Básicos → Unidades → Organizacionais → Empresas [AG001]
Ao acesso ao écran dos “Contactos” é efetuado no menu “Opções” → “Contactos”, a partir do qual será possível criar, o novo tipo de contacto “Comunicação Faturas”. O valor da sequência deve coincidir com o código do subutilizador WFA no Portal das Finanças.
Por confirmação do écran, cria-se o tipo de contacto “Comunicação Faturas”. O resultado é o seguinte:
Se o primeiro passo consistiu em ligar em Wpms a empresa “XPTO, SA” ao subutilizador WFA do respetivo NIF, o segunda passo, que a seguir se exemplifica, consiste em criar o id do utilizador que invocará o web service.
Global → Instalação → Segurança → Utilizadores [IS001]
A criação do utilizador é feita no écran principal desta transaçã. O acesso ao écran de criação de utilizadores é efetuado no menu “Lista” → “Criar”. Recordamos que o id do nosso utilizador deverá ser o código “100100100777”. Não é necessário indicar nada para além do código sui generis deste utilizador e de uma descrição sucinta condizente com o o fim deste utilizador.
Por confirmação do écran é criado o utilizador.
Fica apenas faltar definir a password especifica para este utilizador, a qual deve ser igual ao do subutilizador WFA no Portal da Finanças. O acesso à criação da password é efetuado em “Opções” “→ Modificar Password”.
Confirmado o écran, o utilizador “100100100777” fica apto a ser utilizado para invocação do web service pelos os processos batch ou interativos de interface do Wpms aquando emissão dos documentos valorizados.
Parametrização do Sistema Externo “AT- Comunicação de Faturas”
Do ponto de vista de interface, os dados do documento comercial emitido são enviados por mensagens do tipo “DOC”. Por isso, o sistema externo a criar exclusivamente para efeito da comunicação da fatura por web service de conter a mensagem tipo “DOC” na respetiva definição. Exemplifica-se a criação de um sistema esterno para evocação do script de interface de invocação do web service de comunicação de faturas.
Global → Instalação → Interface → Sistemas Externos [IG004]
O path indicado serve apenas para indicar a localização do script de saida, no qual evoca-se o web service. O script de saída é da responsabilidade técnica da IsRetail e só deve utilizado quando as mensagens do “DOC” possuem dados de documentos comercial . De seguida deve-se definir, para a mensagem do tipo “DOC”, o endpoint e o serviço invocado na comunicação das faturas. Para esse efeito, deve-se aceder écran “Informações Adicionais” acedível a partir do menu “Opções”.
O valor da ação remota deve ter sempre o valor “RegisterInvoice”. No que toca ao endereço do sistema remoto este pode ter um dos dois seguintes valores:
Este processo de carga é efectuado com o apoio de terminais de rádio frequência, de modo que cada palete carregada seja identificada e controlada pelo WPMS.
É possível efectuar o processo de carga em dois cenários possíveis. Ou sobre contentores ainda não confirmados (o que normalmente se designa por não facturados) ou sobre contentores já confirmados e ainda não expedidos. Neste último caso, os contentores permanecem nas suas reservas de expedição originais, não havendo lugar à sua transferência para uma reserva única, que represente a viatura carregada.
No cenário de carga sobre contentores não confirmados, no final da carga (com a indicação do selo da viatura) o sistema prepara e imprime as guias de remessa ou transferência de stock (entre entidades da mesma companhia) e a(s) respectiva(s) Guia de Transporte em nome da empresa transportadora da mercadoria, identificada pela empresa proprietária/gestora da matrícula.
No caso de efectuarem a carga sobre contentores já confirmados, só será impresso a Guia de Transporte.
Numa outra perspectiva, esta funcionalidade prevê quatro tipo de situações:
a. Carga Directa, quando os contentores são carregados num veículo que fará a sua entrega no cliente final, parando ou não em outro armazém para recolher mais contentores. No processo de carga é possível efectuar o carregamento de contentores de expedição produzidos no armazém de carga ou volumes produzidos em outros armazéns e transportados até esse armazém para transbordo e integração noutras cargas.
b. Carga para Transbordo, onde um carro é carregado com mercadoria que será entregue, não no destinatário final da mercadoria, mas antes num outro armazém onde será descarregada e integrada em futuras cargas com destino aos respectivos locais de entrega. Aqui podemos ter ainda duas variantes; se o armazém de transbordo for gerido pelo WPMS, então o processo continua com a Descarga e a sucessiva carga noutra viatura que finalmente fará a entrega aos locais de entrega. Se o armazém não for gerido no WPMS (caso prático da mercadoria que segue por via aérea ou marítima) o processo termina com a impressão de Guias de Transporte onde o local de descarga difere dos destinatários finais da mercadoria
c. Descarga de Transbordo, onde se efectua a descarga de mercadoria no armazém de consolidação, proveniente de um outro armazém onde a mercadoria foi efectivamente executada. Esta mercadoria será integrada no processo de carga normal que o armazém de consolidação fará quando for carregar os contentores de expedição, que preparou com os produtos geridos no seu armazém. Durante o processo de carga, o WPMS não fará qualquer distinção entre os contentores próprios do armazém e aqueles que se encontram em transito.
d. Consolidação de Mercadoria, quando um carro carregado sai do recinto do primeiro armazém de carga, mas não inicia a distribuição sem parar antes num outro armazém para carregar mais mercadoria para os mesmos ou outros locais de entrega.
Com o desenvolvimento deste novo módulo, introduzimos alguns novos conceitos no WPMS que convém clarificar o significado que ganharam nesta aplicação.
Broker Logístico – Entidade à qual se solicitou a distribuição do produto, sendo que não será necessariamente esta entidade que fará todo o transporte, desde o local de carga inicial até ao local de entrega final. Em muitos casos esta entidade nem faz directamente transporte de mercadoria, usando a sua rede de contactos para apresentar ao seu cliente a solução mais conveniente para entregar a mercadoria no cliente final, combinando frequentemente vários meios de transporte e diversas empresas transportadoras.
Contrato de Transporte – O conceito de contracto de transporte é necessário para suportar a definição das partes envolvidas numa entrega, nomeadamente a empresa que contrata o serviço de distribuição/entrega (no vosso caso é a empresa proprietária do primeiro local de carga) e um “broker” logístico (no vosso caso o terceiro que existe na reserva de expedição). Este broker depois encarregar-se-á de sub-contractar os transportadores que achar necessário para transportar os volumes do local de carga inicial até aos seus destinatários finais. Resumindo, um contracto terá apenas um broker logístico, mas poderá integrar guias de transporte de diversas empresas transportadores que efectuaram uma parte do percurso. Esta é a forma de suportarmos o transbordo, onde uma empresa de transportes pode fazer o transporte do armazém A para o B e depois uma segunda empresa de transportes poderá fazer o transporte do ponto B para os destinos finais. Também é através deste conceito que suportamos a definição de locais de entrega intermédios, diferentes dos destinos finais da mercadoria, como é o caso dos portos marítimos.
Volumes – Representam todos os contentores de expedição que foram alvo de um processo de carga. Os volumes assumem como ID a etiqueta do respectivo contentor de expedição e como descrição um nível de um sistema de classificação de artigos escolhido por instalação do WPMS. Os volumes existem supra-armazém e não se conhece directamente o seu conteúdo. Os volumes podem ser descarregados em outros armazéns e voltados a ser carregados/integrados com outros volumes originários de outros armazéns em processos de transbordo.
Volta – Percurso que um veículo identificado por uma matrícula faz, num determinado dia, entre um primeiro local de carga e voltar a ficar vazio. A identificação do fim de uma volta pode ser feita por um processo de Descarga no WPMS ou pela activação do indicador “Início de Distribuição” durante o registo de saída do veículo na portaria. Enquanto não existir a integração de informação sobre POD (Proof of Delivery) no WPMS, iremos usar este indicador para que o sistema reconheça que o veículo está de novo disponível para iniciar um novo processo de carga, logo uma nova volta.
Operações de Veículos – Existem 3 operações que podem ser executadas num veículo, a Carga, a Descarga e a Consolidação. A consolidação consiste em acrescentar mais contentores de expedição ou volumes a um carro numa determinada volta.
Estado de Locais dos Volumes – Os volumes vão sendo transportados de um local para outro, mas ao serem carregado num veículo, o módulo de transporte do WPMS cria logo todos os locais previstos do percurso do volume. Cada local passa então a ter um estado, de entre os possíveis que são Loc.Actual (Local Actual), Loc.Futuro (Local Futuro) e Loc.Passado (Local Passado).
Empresas Transportadoras
Elementos Básicos Unidades → Organizacionais → Empresas [AG001]
Criar um código para cada empresa transportadora com que trabalharem, tendo o cuidado de colocar os dados específicos e necessários para a impressão das guias de transporte como indica a figura abaixo, nomeadamente a informação sobre o registo comercial e a informação sobre o alvará.
Esta informação será posteriormente utilizada na definição dos veículos disponíveis para cada transportador.
Código de Terceiro Transportador
Dados Mestre → Terceiros [AD001]
Tal como actualmente, manter os registos de terceiro transportador que são atribuído aos dias de expedição de cada rota e que ganham agora o significado de Broker Logístico ou seja a entidade à qual se solicitou a distribuição do produto, sendo que não será necessariamente esta entidade que fará todo o transporte, até que o produto chegue ao destinatário final.
A manutenção necessária é a que já existe hoje nos transportadores definidos e utilizados na definição de rotas.
Evidente que para viabilizar esta funcionalidade de carga algum terceiro transportador terá que ser determinado no momento da criação das viagens e posteriormente das reservas de expedição, sob pena de não se conseguir imprimir as Guias de Transporte.
Em última análise poderão criar apenas um código de terceiro transportador.
No ecrã abaixo pode-se ver a atribuição do código de terceiro transportador a cada dia de expedição de uma determinada rota.
Locais de Entrega Intermédios
Elementos Básicos Unidades → Organizacionais → Estabelecimentos [AG002]
Codificar como estabelecimentos de um tipo cuja classe de stabelecimentos seja “Estabelecimento Virtual”, todos os pontos de entrega utilizados que não sejam nem os destinatários finais da mercadoria, nem os armazéns de transbordo, como são os casos dos Portos Marítimos, Aeroportos de transporte aéreo e Transitários.
Estes códigos serão utilizados durante o processo de carga para identificar locais de descarga diferentes do destinatário final da mercadoria, na funcionalidade de Carga para Transbordo.
Manutenção de Dia e Bloco Horário de Entrega aos Locais de Entrega
Definições Operacionais → Planeamento de Rotas → Rotas de Entregas Semanais [AL081]
No ecrã onde se define as lojas que participam numa rota num determinado dia de expedição, passou agora a ser possível definir também qual o respectivo dia de entrega ao local de entrega e o bloco horário acordado para efectuar a entrega. Tudo é definido em função do dia da semana.
No exemplo que apresentamos abaixo, o estabelecimento final 306, quando apanha a rota 600, se o dia de expedição for 2ª feira (este dia é obtido pela data do sistema no momento da carga), a entrega será efectuada (em termos de previsão) na própria 2ª feira entre as 08:00 e as 08:59.
Esta lógica é utilizada no processo de carga para apresentar a data e bloco horário previsto de entrega, que é impresso na Guia de Transporte no espaço reservado para os locais de descarga, quando se trata de uma carga para entrega directa aos estabelecimentos finais.
Definição dos Veículos Disponíveis por Transportador
Definições Operacionais → Planeamento de Rotas → Veículos Transporte [AL270]
Neste item de menu devem codificar todos os veículos que estiverem ao serviço de cada empresa de transporte com quem trabalham. O código de cada veículo é livre. No exemplo abaixo indicado usou-se uma letra para identificar o transportador e depois um número sequencial. No processo de carga o que é solicitado ao operador é a matrícula.
Na definição da matricula recomendamos que sigam sempre a mesma regra, como por exemplo não colocar os “-” e escrever sempre com maiúsculas. Caso tenham os veículos identificados com códigos de barras que contêm a matrícula é fundamental que definam nos veículos a matrícula do mesmo modo como está nos códigos de barras, para possibilitar a identificação da matrícula através da leitura do respectivo código de barras durante o processo de carga.
A restante informação necessária é o Tipo de Veículo cujo conceito existe no WPMS desde sempre (onde se define as dimensões e a carga máxima) encontrando-se na área de parametrização e o Peso Bruto do veículo, que é uma característica técnica de cada camião.
No caso dos veículos com galera suponho que a informação mais relevante será a identificação da matrícula da galera onde a mercadoria está acondicionada.
NOTA IMPORTANTE:
Antes de activar a criação das Guias de Transporte, as equipas responsáveis pela configuração do WPMS e pela definição dos processos logísticos devem garantir que a numeração das etiquetas dos contentores de recepção (por causa dos contentores completos) e dos contentores de expedição é única em toda a instalação. Isto significa que a identificação de uma etiqueta não se pode repetir nem entre armazéns, nem ao longo do tempo (reutilização de números de etiquetas), enquanto os volumes não forem reorganizados. Isto porque a identificação dos volumes (conceito supra-armazém) vai ser o número da respectiva etiqueta do contentor de expedição.
A consequência do desrespeito desta norma é a impossibilidade do trabalho de criação de volumes, criado depois do condutor confirmar o fim de um processo de carga, terminar com sucesso, entrando em erro por tentativa de chave duplicada na tabela de volumes. Enquanto o trabalho estiver em erro não serão produzidas as facturas/guias de remessa ou guias de transporte nem a(s) respectiva(s) guias de transporte.
Descrição dos Processos
No menu de Carga foram acrescentadas as novas funcionalidades já referidas, tendo o anterior processo de carga sido substituído pelo novo. A funcionalidade de Expedir Contentores ficará ainda disponível durante o período de transição, sendo depois descontinuada.
Carregar Carro
É o processo de carregar um veículo para efectuar a distribuição/entrega da mercadoria carregada aos seus destinos finais.
Após o operador seleccionar a opção de CARREGAR CARRO é apresentado o ecrã abaixo indicado, onde são solicitados os dados referentes ao cais onde a mercadoria se encontra e a identificação da matricula do veículo para o qual se inicia o processo de carga.
Após a confirmação dos dados deste ecrã, o WPMS mostra o ecrã seguinte, onde é pedido ao operador para indicar o código da loja a carregar.
Após a introdução do código da loja, o WPMS irá validar que todas as etiquetas lidas estejam
ligadas a contentores de expedição dessa loja. Caso seja necessário o operador pode ir trocando de loja, regressando a este ecrã quantas vezes as necessárias, embora não seja a forma mais eficiente de declarar a carga.
É neste ecrã que o operador terá que regressar para declarar o fim do processo de carga de uma viatura.
No ecrã seguinte é pedido para que sejam declaradas as etiquetas dos contentores de expedição da loja indicada anteriormente e que estão a ser carregados na viatura também já identificada. Neste ecrã pode ser solicitada apenas uma etiqueta ou várias de acordo com a configuração da respectiva unidade de trabalho.
Após a declaração de todos os contentores carregados para uma loja, o operador deverá seleccionar a opção de DECLARAR LOJA, para iniciar o processo de carga para outra loja ou para terminar o processo de carga de uma viatura. Ao abandonar a declaração de contentores para uma loja o sistema pede para que sejam verificadas/declaradas as quantidades de ATs, presentes nos contentores declarados.
O ecrã de declaração de ATs, apresenta todos os acessórios de transporte previstos para o tipo(s) de contentor(es) associado às etiquetas declaradas. Caso o operador declare contentores para a mesma várias vezes no mesmo processo de carga, o ecrã de ATs será mostrado também várias vezes. De cada vez que é mostrado apresenta apenas os ATs declarados nas etiquetas lidas de cada vez. Assim se o operador declarar duas vezes quantidades para um determinado AT para a mesma loja, o resultado final será a soma das quantidades declaradas.
Após a confirmação dos ATs declarados o sistema volta a apresentar o ecrã, onde se pode declarar o código da próxima loja a ser carregada. No caso de se pretender terminar o processo de carga da viatura, o operador deve escolher a opção FIM CARGA.
No último ecrã, é pedido o código do selo usado para selar as portas da viatura. Este deverá o selo que a portaria controla no momento de registar a saída da viatura, na portaria. Após a confirmação do selo da viatura, o WPMS inicia o processo de expedição que poderá ter dois cenários:
Foram declarados contentores já confirmados (“facturados”):
Impressão da(s) Guias de Transporte (uma por cada entidade proprietária das lojas)
Preparação do Registo de Saída da Viatura
Foram declarados contentores não confirmados:
Se pertencentes a diferentes reservas é criada nova reserva de expedição
Impressão das Guias de Remessa/Transferência
Criação dos movimentos de saída de mercadoria
Impressão da(s) Guias de Transporte (uma por cada entidade proprietária das lojas)
Preparação do Registo de Saída da Viatura
Em qualquer dos cenários as reservas de expedição não ficam expedidas. A expedição das reservas é feita pela portaria, quando confirmar a saída da viatura numa nova opção de menu.
No caso específico de serem carregados contentores de expedição já confirmados, não podemos alterar a composição original das reservas de expedição já confirmadas. Em consequência, uma reserva de expedição só ficará expedida (e logo visível nas reservas expedidas) quando todos os seus contentores confirmados foram carregados em alguma viatura e essa viatura fizer o registo de saída na portaria.
Abaixo encontra-se um exemplar da Guia de Transporte.
Este é um exemplo de um caso de Transbordo, pois o Local de Descarga é diferente do Destinatário Final.
O exemplo seguinte refere-se a uma entrega directa onde o local de descarga e o destino final da mercadoria coincidem.
Sobre os dados apresentados no documento é importante clarificar a origem de cada um:
Expedidor: Terceiro proprietário do armazém indicado no Lugar de Carga
Transportador: Empresa proprietária do veículo identificado pela matrícula.
Destinatário: Terceiro proprietário dos destinatários finais da mercadoria.
Local de Carga: Armazém onde se realizou a operação de carga.
Peso Bruto e Carga Máximo: Atributos do código de veículo associado à matrícula.
Local de Descarga: Destinatários finais da mercadoria ou armazém de transbordo ou pontos de entrega intermédios. No caso da descarga ser feita em lojas também será mostrada a data prevista de chegada assim como o bloco horário acordado com cada loja.
Tipo de Embalagem/Acondicionamento: Nome do contentor de execução.
Designação: Descrição do grupo de estrutura mercadológica, da classificação e nível definidos numa variável global de sistema, do primeiro artigo de cada contentor de expedição.
Selo de Saída do Armazém: Selo declarado no fim do processo de carga.
Destino: Designação dos estabelecimentos finais da mercadoria.
Documento: Número do documento de acompanhamento da mercadoria (factura, guia de remessa ou guia de transferência)
A mensagem de carácter legal, sobre o preço de referência do combustível, é uma mensagem de sistema que terá que ser actualizada, sempre que as entidades competentes produzam algum decreto de lei, que regulamente a informação presente nas guias de transporte.
No fim de cada página existe um rodapé com o espaço destinado à recolha das respectivas assinaturas.
Este ecrã a portaria deverá ler o código de barras (ou em alternativa digitar o número da guia) de uma das guias de transporte que fazem parte do processo da viatura.
No ecrã seguinte, o WPMS identifica a matricula, a hora do registo de entrada da viatura no complexo (caso esse registo não exista no momento da carga, criamos um com a data e hora da carga), o armazém onde a mercadoria foi carregada, o selo declarado no final da carga e a próxima paragem prevista. Este ultimo valor será igual a um dos destinos finais no caso de carga directa (como é o caso do exemplo abaixo) ou um ponto intermédio como é o caso de carga para transbordo ou a entrega no ponto intermédio diferente do destino final (exemplo dos contentores de transporte marítimo).
Ainda relativamente à informação apresentada, é mostrado todas as guias de transporte que constam na viatura em causa (para além da guia declarada pelo operador), os respectivos destinos finais e documentos de acompanhamento da mercadoria, guias de remessa ou de transferência.
O campo observações serve para que na portaria possam ser anotadas algumas anomalias que devam ser dignas de registo.
Fundamental neste ecrã é o indicador “Início Distribuição”, que deve ser activado sempre que a viatura em causa inicie o processo de entrega da mercadoria para os seus destinos finais (lojas, armazéns ou pontos de entrega intermédios). A única situação onde este indicador deve ficar em branco é quando a viatura que sai do complexo logístico vai ainda parar em outro armazém para consolidar mais mercadoria para os mesmos destinos ou para outros.
Aqui será importante que o operador da portaria receba de algum modo a informação que, embora este ecrã indique que a próxima paragem seja um destinatário final da mercadoria.
(uma loja por exemplo), na verdade a próxima paragem será um outro armazém onde a viatura carregará mais mercadoria, ou seja fará consolidação de carga.
Futuramente a activação deste indicador provocará o envio de informação para o software gestor de frota, dando a indicação que deve iniciar a contagem do tempo de distribuição.
Com este registo é feita a expedição das respectivas reservas de expedição, ficando as reservas disponíveis no ecrã das reservas expedidas.
Carregar Carro para Transbordo
Com esta opção de menu, regista-se a carga de mercadoria para ser entregue a outro armazém para posterior consolidação com outros contentores de expedição produzidos nesse armazém ou para registar a entrega de mercadoria no ponto de entrega intermédio, como é o caso da mercadoria de posteriormente segue por transporte marítimo, até ao seu destino final.
No primeiro ecrã é solicitado ao operador que identifique o código do local de destino do transbordo. Esta informação é fundamental, pois tem que ser colocado na guia de transporte como local de descarga.
Após este ecrã é solicitado a declaração do cais e da matrícula do veículo e inicia-se o processo de carga com a sucessão de ecrãs anteriormente referido no ponto Carregar Carro.
Descarregar Carro
Com esta opção deve ser utilizada para controlar a descarga dos carros que chegam a um armazém com mercadoria proveniente de outro para ser carregada em conjunto com os contentores de expedição aí produzidos.
No primeiro ecrã o operador deverá indicar a quantidade de guias de transportes que acompanham os contentores que devem ser descarregados. Esta informação é fundamental para que o sistema saiba quantos campos de introdução de dados deve ter o próximo ecrã.
No ecrã seguinte o operador deverá declarar o cais onde está a descarregar os contentores e a(s) guia(s) de transporte respectivas, lendo o código de barras impresso em cada documento.
A informação das guias de transporte é fundamental para que o sistema saiba quais os volumes que deve mostrar no processo de controlo dos controlo dos contentores a descarregar.
No próximo ecrã, é mostrada a indicação da totalidade de volumes que devem ser descarregados, tendo em consideração a informação presente em todas as guias declaradas na etapa anterior. Esta informação permite-lhe fazer uma avaliação global se a totalidade da carga está efectivamente presente.
Neste ponto do processo, o operador pode optar por pedir a lista de volumes que devem ser carregados para um controlo visual, seleccionando a opção de LISTAR ETIQUETAS.
De seguida será mostrado um ecrã idêntico ao que se encontra abaixo, onde é apresentada a lista de etiquetas que devem estar afixadas nos contentores que deverão ser descarregados.
No caso de pretender fazer um controlo mais exigente, o operador pode alternativamente seleccionar a opção de DECLARAR ETIQUETAS, sendo-lhe apresentado um ecrã com uma ou várias linhas (de acordo com a parametrização da unidades de trabalho), para que sejam lidas as etiquetas que vai descarregar.
Recordamos que a informação sobre as etiquetas que estão ligadas a uma determinada guia de transporte pode ser obtida por duas vias alternativas. Uma delas é através das guias de remessa que devem acompanhar a mercadoria e onde estão referenciadas as etiquetas que identificam cada contentor da guia. Outra alternativa é acompanhar a mercadoria com o Mapa de Controlo de Carga, onde estão mencionados por cada guia de remessa/transferência os contentores e as respectivas etiquetas, como mostra a imagem seguinte.
A declaração das etiquetas é idêntica à do processo de carga.
Após ter declarado todas as etiquetas, o operador deverá seleccionar a opção de menu FIM DECLARAÇÂO. Isto faz voltar ao ecrã onde consta a informação sobre o total de volumes declarados e aqui deve fazer CONFIRMAR para terminar o processo de Descarga.
Consolidar Carga
Este item de menu deve ser utilizado quando um determinado veículo já carregado com mercadoria para entrega aos destinos finais, recebe mais mercadoria para entrega nos mesmos ou em diferentes destinos. O mais normal será após carregar num determinado armazém, o veículo se desloque a outro para carregar mais mercadoria antes de iniciar o processo de distribuição/entrega da mercadoria aos destinos finais.
Para que a consolidação seja possível é necessário que no registo de saída da primeira portaria, não tenham activado o indicador de “Início de Distribuição”.
Esta poderá ser também a via a utilizar, quando após um veículo estar fechado e o selo declarado, for necessário acrescentar mais contentores de expedição, sendo naturalmente emitidas novas guias de transporte para os contentores acrescentados no processo de consolidação.
Ao seleccionar a opção de CONSOLIDAR CARGA, o WPMS apresenta um primeiro ecrã onde é solicitada a declaração de uma das guias de transporte relativas à carga actual da viatura, de modo a identificar a “Volta” (percurso de uma viatura num determinado dia, entre o primeiro ponto de carga e o ultimo ponto de descarga) que representa o percurso que o veículo está a efectuar nesse momento.
Isto é fundamental para que a carga que se segue seja acrescentada à mercadoria que o veículo carregou anteriormente.
No exemplo apresentado acima a guia de transporte 3000000004 foi uma das guias carregadas anteriormente nesta viatura e que deve estar no processo que acompanha o veículo. Esta declaração deve ser feita lendo o código de barras impresso na guia de transporte.
O ecrã que é apresentado de seguida solicita a identificação da loja destinatária dos contentores de expedição que serão identificados. Trata-se da mesma sequência de ecrãs já mencionada anteriormente no processo de carga.
Esta funcionalidade deverá ser utilizada para obter uma reimpressão de uma guia de transporte que se extraviou, ou para fazer alguma alteração de ultima hora. Actualmente só é permitido alterar o selo da viatura (na eventualidade de ser necessário abrir o carro já depois deste selado) e as observações que são impressas na área de “RESERVAS E OBSERVAÇÕES DO TRANSPORTADOR”. Aquando da emissão da guia de transporte é criada uma observação automaticamente com o número da reserva de expedição que será o elo de ligação entre o transportador e o armazém expedidor.
Por uma questão de segurança, é pedido ao utilizador que identifique o número da guia de transporte e do armazém expedidor.
Só será possível fazer alterações a guias de transporte pertencentes a viaturas que ainda não tenham o registo de saída do complexo logístico efectuado.
Sempre que houver lugar a uma reimpressão de uma guia de transporte (com ou sem alterações), a nova impressão terá a indicação de “2ª Via”, de modo a se diferenciar do primeiro bloco de Original, Duplicado e Triplicado produzido originalmente.
Carga no PC
Encontra-se também disponível a emissão de guias de transporte com a expedição de reservas a partir do PC, embora com algumas limitações, nomeadamente a de estar restrita a uma reserva de expedição. Também não é suportado a expedição para transbordo, nem a consolidação de mercadoria.
Para fazer expedição a partir do PC com emissão automática de guias de transporte é necessário fazer os seguintes passos:
Na AL136 – Registo de Chegada de Cais, fazer o registo do veículo com a matrícula correcta (o campo matricula passou a ser validado na nova tabela de matriculas);
Na AL063 – Reservas de Expedição, atribuir a matricula correcta à reserva pretendida (aqui o campo matricula continua a NÃO SER validado). Ainda na AL063 criar o documento de carga, como é feito actualmente;
Fazer a confirmação dos contentores de expedição em movimento na AL042 – Confirmação em Movimento para Confirmar;
Na AL147 – Plano de Reserva de Expedição, declarar o selo e o condutor (todos os users com o menu de carga atribuídos), o que leva à criação das guias de transporte e futuramente à emissão da mensagem para o TMS.
Consultas sobre Volumes e Voltas
Localizar Volumes
Gestão de Armazéns Saída → Mercadoria → Expedição → Local Actual de Volumes [AL273]
Através desta consulta obtêm-se a localização actual de um ou diversos volumes. Os critérios de pesquisa possíveis são:
Guia de Transporte
Referência Externa (número da factura/guia de remessa/guia de transferência)
Volume (etiqueta de expedição)
Número Contentor
Convém ter em consideração que, no caso de volumes que são alvo de transbordo para outro armazém, a primeira guia de transporte só permanece válida para esta pesquisa enquanto os volumes não são descarregado no armazém de transbordo.
A partir do momento que os volume se encontrar no armazém de transbordo a pesquisa por guia de transporte inicial não devolve nenhum registo porque os volumes nesse momento estarão a aguardar a sua integração numa nova guia de transporte e portanto já não estão ligados à guia de transporte anterior.
A pesquisa por número de factura/guia de remessa ou de transferência devolve sempre registos, porque estes documentos permanecem sempre ligados aos volumes independentemente do trajecto que for feito.
A partir desta consulta é possível ter acesso ao percurso que cada volume fez ou vai ainda fazer, aos dados contracto de transporte, a dados sobre a volta ou voltas ligadas a cada volume.
Também é possível consultar os movimentos que cada volume fez no armazém onde foi produzido.
Esta consulta também se encontra disponível a partir das seguintes consulta:
AL249 – Consulta dos Contentores Expedidos
AL163 – Consulta das Reservas Expedidas
AL204 – Que movimentos teve o Contentor?
Voltas por Veículo
Gestão de Armazéns Saída → Mercadoria → Expedição → Voltas por Veículo [AL280]
Esta consulta apresenta as diversas voltas que um determinado veículo efectuou durante um período de tempo, com alguma informação adicional.
Os parâmetros de selecção possíveis são:
Datas (definição de intervalo temporal)
Volta
Matricula
Uma matrícula (veículo) pode apresentar várias voltas para um determinada data. Em cada volta vai ser mostrado uma ou várias linhas, sendo que em cada linha está assinalada a operação efectuada (Carga, Descarga ou Consolidação).
Também é indicada em qual das operações o veículo ficou vazio ou seja onde terminou a volta. Em cada linha também está a indicação do Estado. Este é o estado da localização dos volumes nos locais por onde os volumes estiveram ou estão.
A partir desta consulta é possível aceder à consulta da localização actual dos volumes associados a uma determinada guia de transporte. Mais uma vez convém referir que as guias de transporte usadas para transbordo deixam de mostrar os volumes a partir que este são descarregados no armazém de transbordo.
Contentores em Transbordo num Armazém
Gestão de Armazéns → Saída Mercadoria → Reservas de Expedição [AL063]
Quando um determinado armazém pretender consultar quais os volumes que estão em transbordo nas suas instalações pode, logo a partir do ecrã de selecção das reservas, seleccionar a opção de menu que lhe mostra os volumes nas condições acima indicadas.
Os volumes apresentados poderão estar ainda em viagem com destino a esse armazém (estado Loc.Futuro) ou já descarregados nesse armazém mas ainda não integrados em nenhuma carga efectuada nesse armazém (estado Loc.Actual).
No caso acima apresentado, no armazém 5403 já foi descarregado o volume 1454200001 (que é a etiqueta do contentor de expedição), que foi produzido e carregado originalmente no armazém 5409, tendo aí sido emitida a guia de remessa 3000000696, que deve acompanhar a mercadoria até ao seu destino final, que é o ponto de entrega 309.
A guia de transporte 3000000014, é o documento do transportador que fez o percurso entre o armazém 5409 e o 5403.
Parametrização
Activação da Emissão de Guias de Transporte
Instalação → Base → Instalações [IG001]
A activação da emissão de guias de transporte no processo de carga é feita a nível de instalação, colocando o indicador “1” no Parâmetro de Sistema manVol, como mostra a imagem abaixo.
Definição do Sistema de Classificação de Artigos a Usar
Instalação → Base → Instalações [IG001]
É ao nível da instalação que também se define qual o sistema de classificação de artigos e o nível desse sistema de classificação que deve ser usado para encontrar a designação genérica da mercadoria presente nos contentores de expedição, que será impressa na guia de transporte.
A definição é feira nos parâmetros de sistema artClassifLevel para o nível do sistema de classificação e articleClassif para indicação do sistema de classificação. No exemplo acima apresentado usou-se o sistema de classificação que representa a estrutura mercadológica dos artigo e o nível área.
Determinação da Fila de Trabalho para a Criação de Volumes
Instalação → Base → Determinação Fila Trabalhos [IG018]
No caso de existir uma determinação de filas de trabalho especifica para o método FAPLOG102 dispatchContainers – Expedir Contentores a Pedido, é necessário fazer uma determinação para a mesma fila do método FAPLOG103-createVolumes – Criação de Volumes.
Determinação da Impressora para a Guia de Transporte
Fazer a determinação que pretenderem para o PAPLOG6570 – Guia de Transporte. Ainda relativamente à determinação da impressora para determinadas impressões, será conveniente que a impressora determinada para a Guia Transporte seja a mesma do que para a Factura/Guia de Remessa/Guia de Transferência, uma vez que com este processo de carga os dois documentos são produzidos no mesmo momento.
Determinação de Atributos de Impressão para a Guia de Transporte
Determinar o tipo de documento criado anteriormente para a classe de documentos Contracto. Para a classe de contractos só estão disponíveis os parâmetros Classe, Armazém (armazém de carga) e Terceiro (Broker Logístico que está nas reservas de expedição)
Determinação do Numerador para Contracto de Transporte
Determinar o numerador e intervalo de numeração pretendido para o tipo de documento criado para os contractos.
Determinação do Numerador para Voltas
Aplicação → Gestão de Armazéns → Parametrização → Reservas de Cais → Numeração Voltas [AL271]
Determinar o numerador e intervalo de numeração pretendido.
Determinação do Numerador para Guias de Transporte
Aplicação → Gestão de Armazéns → Parametrização → Reservas de Cais → Numeração Guias Transporte [AL276]
Determinar o numerador e intervalo de numeração pretendido. No caso de trabalharem com mais do que um transportador deverá ser necessário determinar intervalos de numeração diferentes para cada empresa transportadora.
Definição de Novos Tipos de Unidades de Trabalho
Aplicação → Gestão de Armazéns → Parametrização → Acções e → Unidades de Trabalho → Tipos de Unidades de trabalho [AL117]
Criação de dois novos tipos de unidades de trabalho (Descarga e Consolidação), utilizando a classe de unidades de trabalho Carga. Evidentemente que supomos que a unidade de trabalho carga já está definida. A carga para transbordo é feita com o tipo de unidade de trabalho de carga.
Configurar o Comportamento dos Novos Tipos de Unidades de Trabalho
Aplicação → Gestão de Armazéns → Parametrização → Acções e Unidades de Trabalho → Gestão de Unidades de Trabalho [AL118]
Como já do conhecimento geral, nas unidades de trabalho referidas anteriormente será necessário definir para cada armazém, a informação apresentada nas imagens seguintes:
No exemplo acima o sistema irá permitir declarar 5 etiquetas de cada vez. E ainda…
Com o desenvolvimento do módulo de Equipamentos, necessitámos de introduzir algumas alterações na forma como configurar as unidades de trabalho da carga (em particular o tipo de carga de trata este manual, que é a carga tipo 1), sendo agora necessário que nas acções físicas se proceda à definição da acção 1800 no elemento Declarar Cais e Matrícula e 1820 no elemento das acções técnicas.
Esta componente de configuração é identica para os tipos de unidades de trabalho das classes Carga, Descarga e Consolidação.
Caso de se pretenda que durante o processo de carga possam ser lidas etiquetas 128 UCC para identificar a etiqueta aplicada ao contentor de expedição, é necessário configurar a acção 2070- Carga RF: Declarar Etiqueta 128 UCC a Expedir, nas acções técnicas como mostra a imagem seguinte:
No caso de se pretende trabalhar com equipamentos, as unidades de trabalho de carga deverão ser configuradas com as acções 2740 em vez da 1800, como mostra a imagem abaixo.
Determinação dos Novos Tipos de Unidades de Trabalho
Aplicação → Gestão de Armazéns → Definições Operacionais → Determinações → Determinação Tipo Unidade Trabalho [AL092]
Assumindo que já está a determinação para a unidade de trabalho de carga falta agora fazer para cada armazém, a determinação dos dois novos tipos de unidade de trabalho, para os tipos de documentos internos 62 – Descarga RF e 63 – Consolidação de carga.