Qualificação e avaliação de Fornecedores externos

Objectivo

Definir os procedimentos, critérios e responsabilidades relativos ao processo de qualificação, seleção e avaliação sistemática (contínua) de Fornecedores de forma a assegurar a sua aptidão para fornecer produtos e serviços de acordo com os requisitos estabelecidos pela IS.RETAIL, garantindo-se assim a eficácia e a eficiência do processo interno de compra.

Pretende-se igualmente estabelecer uma metodologia que permita a determinação sistemática do nível de desempenho do Fornecedor, através do indicador NQF – Nível de Qualidade do Fornecedor.

Campo de aplicação

O presente procedimento aplica-se aos Fornecedores de produtos e serviços, destinados a consumo e/ou utilização interna. Os critérios utilizados na sua avaliação baseiam-se no nível de qualidade dos produtos fornecidos e dos serviços prestados.

Estão incluídos os seguintes tipos de fornecimentos:

Tipo de fornecimentosExemplos de fornecimentos
ImobilizadoMobiliário, hardware, equipamentos, obras / adaptações de infraestruturas.
BensMaterial de economato/estacionário, produtos de limpeza, consumíveis de informática, consumíveis gerais (ex: água, café).
ServiçosServiços de segurança, comunicações, serviços especializados, nomeadamente: consultores, auditores e entidades formadoras.

Documentos associados

PO-03 – Compras ao exterior

Definições e abreviaturas

Fornecedor – Organização ou pessoa que fornece um produto ou um serviço (ex: produtor, distribuidor, fabricante, prestador de um serviço ou de uma informação).

Fornecedor externo – Fornecedor que não pertence à organização.

Qualificação de um Fornecedor – Processo de avaliação da capacidade de um Fornecedor em satisfazer os requisitos técnicos especificados e entregar a encomenda nos prazos acordados, praticando preços e condições de pagamento aceitáveis.

Fornecedor potencial – Todos os Fornecedores existentes no mercado.

Fornecedor qualificado – Todos os Fornecedores potenciais, que foram aprovados segundo o processo de qualificação e seleção descrito neste procedimento.

Processo de qualificação – Processo para demonstrar a aptidão para satisfazer requisitos especificados.

Avaliação – Ato de apreciar os resultados de uma ação, de forma a averiguar a sua relação com os objetivos estabelecidos, os recursos consumidos e os impactos produzidos sobre a realidade, bem como de examinar se os mesmos resultados poderiam ter sido obtidos a um menor custo.

SPQ Sistema Português da Qualidade.

NQF Nível de Qualidade do Fornecedor (Produtos e Serviços).

ADM Administração (Gestão de Topo).

GQ Gestor da qualidade

Responsabilidades

QUEM?O QUÊ?
Administração (ADM)Selecciona os equipamentos e outros bens imobilizados a adquirir. Assegura a análise, a qualificação e a avaliação do Fornecedor externo. Controla o processo de qualificação de amostras (quando aplicável).
Gestor da Qualidade (GQ)Envia o questionário de qualificação de Fornecedor. Recepciona o questionário após devolução pelo Fornecedor. Qualifica o Fornecedor com base nas informações colectadas. Mantêm actualizada a Lista de Fornecedores Qualificados (FORM-22). Coordena a avaliação anual dos Fornecedores (produtos e serviços). Determina eventuais ações junto dos Fornecedores, resultantes da avaliação anual dos mesmos.
Responsáveis de Departamento/UtilizadorColaboram na avaliação anual dos Fornecedores (produtos e serviços).

Procedimento

Qualificação e seleção de Fornecedores externos

Identificação da necessidade de qualificar Fornecedor externo

De acordo com a natureza e a criticidade dos produtos/serviços fornecidos à IS.RETAIL, os Fornecedores correntes e/ou Fornecedores potenciais, estão sujeitos a um processo de qualificação e seleção descrito neste procedimento.

Para dar início ao processo, é solicitado ao Gestor da Qualidade (GQ) que qualifique um (novo) Fornecedor. Na sequência dessa solicitação, o GQ é responsável pelo envio e recolha do Questionário de Qualificação de Fornecedor (FORM-14) e respetiva informação relevante.

Sempre que considerado necessário, este questionário é igualmente enviado aos Fornecedores correntes da Organização, tendo em vista a atualização dos seus dados relevantes, relativamente aos aspetos da garantia da qualidade e cumprimentos de requisitos específicos.

Tomando em consideração a natureza específica dos produtos a fornecer, o processo de qualificação de um potencial Fornecedor pode incluir o envio, por parte desse Fornecedor, de amostras para posterior avaliação e qualificação pela entidade requisitante. O processo de avaliação e qualificação das amostras é da responsabilidade da Administração (ADM) a quem compete assegurar o controlo adequado desse mesmo processo de qualificação.

Envio do questionário

O Questionário de Qualificação de Fornecedor (FORM-14) é enviado por carta, e-mail ou entregue pessoalmente. Deve ser preenchido e devolvido para o Gestor da Qualidade (GQ).

Sempre que necessário, deve ser pedida documentação técnica (ex: catálogos, listas de preços, referências, etc.) ao Fornecedor, que permita complementar o seu processo de qualificação.

Receção e análise do questionário

Após receção do questionário o GQ procede à sua análise e eventual qualificação inicial (pré-qualificação). Se necessário solicita ao responsável do departamento e à Administração colaboração nessa análise.

Como resultado da análise do questionário devolvido pelo potencial Fornecedor, uma das decisões a seguir descritas podem ser tomadas:

FornecedorDescrição e critérios
QualificadoFornecedor que a IS.RETAIL considera ser capaz de fornecer produtos (ou serviços) que cumprem com os requisitos especificados. A experiência acumulada relativamente ao desempenho (positivo) de um Fornecedor corrente, tendo por base o resultado dos fornecimentos efetuados até à data, é razão suficiente para a sua inclusão automática na Lista de Fornecedores Qualificados (FORM-22). Um Fornecedor pré-qualificado é um Fornecedor que transmite um elevado nível de confiança quanto à sua capacidade para fornecer, no futuro, o produto e/ou serviço com a qualidade desejada e de forma permanente.
Não QualificadoFornecedor que a IS.RETAIL considera não ser capaz de cumprir, de forma sustentada, com os requisitos especificados. Para além da informação constante do questionário devolvido, existem ainda outros critérios que podem sustentar a sua não qualificação, nomeadamente os seguintes: informação negativa recolhida no mercado, dúvidas sobre a sua real capacidade para cumprir com os requisitos estabelecidos, respostas negativas, no questionário devolvido, indiciando total alheamento em relação aos aspetos da garantia da qualidade, existência de Fornecedor alternativo com melhor potencial de desempenho, não cumprimento de requisitos legais. Um Fornecedor não qualificado pode ser submetido posteriormente a um novo processo de qualificação inicial.

Sempre que se justifique, a IS.RETAIL efetua visitas aos seus Fornecedores com o objetivo de promover um melhor conhecimento mútuo e a discussão de eventuais problemas surgidos. O relacionamento da IS.RETAIL com os seus Fornecedores (potenciais ou correntes) pauta-se por um elevado espírito de parceria. A IS.RETAIL considera os seus principais Fornecedores como Parceiros, com quem procura estabelecer relações duradouras e com benefícios mútuos.

Integração na Lista de Fornecedores Qualificados

Os Fornecedores pré-qualificados passam a integrar a Lista de Fornecedores Qualificados em vigor (FORM-22).

Caso o Fornecedor não qualificado seja considerado como não substituível por Fornecedor alternativo (ex: Fornecedor exclusivo), a sua inclusão na Lista de Fornecedores Qualificados ficará dependente da aprovação pela Administração (ADM).

Neste caso, constará como Fornecedor aprovado, mas com restrição o que significa que será sujeito a uma avaliação rigorosa mais frequente.

Seleção do Fornecedor

Relativamente à seleção de Fornecedores, isto é, definição e aplicação de critérios de escolha de Fornecedores já aprovados (qualificados), compete à entidade requisitante, desencadear a compra tendo em consideração os seguintes parâmetros:

  1. Condições gerais de fornecimento (ex: preços, prazos de entrega, condições de pagamento mais vantajosas, etc.);
  2. Não alocar as necessidades de compra a um único Fornecedor de acordo com a política de Fornecedores não exclusivos;
  3. Imagem prestigiada no mercado;
  4. Representação exclusiva de marca (ex: Parceiros tecnológicos);
  5. Fornecedor certificado ou em processo de certificação no âmbito do SGQ (Fornecedor certificado = Fornecedor PREFERENCIAL);
  6. Classificação atual do fornecedor, resultante do seu processo de avaliação contínua (Classe A = Fornecedor CONSISTENTE = Fornecedor PREFERENCIAL);
  7. Outro(s) considerado(s) relevante(s).

Avaliação de Fornecedores externos

Os Fornecedores dos produtos e serviços atrás referidos são submetidos a uma avaliação sistemática e de frequência anual.

O processo de avaliação sistemática de Fornecedor aplica-se apenas a Fornecedores externos previamente qualificados, de acordo com o estabelecido no presente documento.

Os Fornecedores qualificados estão definidos na Lista de Fornecedores Qualificados (FORM-22).

Na Lista de Fornecedores Qualificados, estão definidos quais os Fornecedores sujeitos a avaliação sistemática, de acordo com a criticidade dos respetivos fornecimentos, tendo em atenção o seu impacte na qualidade dos serviços prestados pela IS.RETAIL. A avaliação efetiva de um Fornecedor está sujeita à aplicação de critérios de admissibilidade, nomeadamente:

  • Valor anual mínimo das compras efetuadas ao Fornecedor;
  • Situação do Fornecedor (ativo ou não ativo).
  • Fornecedor pontual.
Metodologia para avaliação de Fornecedores de Produtos e Serviços

A avaliação quantitativa (anual) dos Fornecedores de produtos e serviços é baseada na avaliação global do seu desempenho e visa o estabelecimento de um nível de qualidade do Fornecedor (NQF) que permita a valorização objetiva do seu desempenho.

Os resultados dessa avaliação são registados no documento FORM-15 – Avaliação contínua de Fornecedor.

A avaliação é baseada num conjunto de parâmetros (atributos) e respetiva escala (métrica) apresentados no referido modelo de registo.

A classificação do Fornecedor corresponde à média aritmética da pontuação atribuída a cada parâmetro (isto é, total de pontos / número de parâmetros pontuados). É igualmente tomada em consideração, a pontuação específica de cada atributo.

NQF (Nível de Qualidade do Fornecedor) =Total de pontos
Número de atributos pontuados

A classificação final é atribuída, por consenso, pelas diferentes entidades envolvidas na avaliação. De acordo com a análise efetuada e resultados obtidos, serão desencadeadas ações junto do Fornecedor e/ou internamente.

Atendendo à natureza do produto e/ou serviço fornecido, poderão existir atributos não aplicáveis, isto é, não são passíveis de atribuição de pontuação.

Classe do Fornecedor:

NQFAtributosClasse do
Fornecedor
Caracterização
>=4Todos >=4AFornecedor CONSISTENTE. Fornecedor qualificado sem limitações.
>=3Todos =>3BFornecedor VARIÁVEL. Fornecedor apto mas carenciado de eventuais melhorias de pequena dimensão. Ação a desenvolver junto do Fornecedor: avaliar o interesse e/ou necessidade de reportar o resultado e de solicitar o lançamento de ação de melhoria, face à criticidade e natureza do(s) atributo(s) classificados com 3.
>=3Um ou mais <3CFornecedor DEFICIENTE. Fornecedor que requer ação específica relativamente ao atributo(s) em causa. Ação a desenvolver junto do Fornecedor: reportar o resultado e solicitar o lançamento de ação de melhoria imediata.
<3Um ou mais <3DFornecedor POTENCIALMENTE DESQUALIFICADO. Fornecedor que requer grandes alterações e profundas melhorias no seu desempenho. Ação a desenvolver junto do Fornecedor: reportar o resultado e solicitar o lançamento de ação de melhoria urgente. Sensibilizar e alertar o Fornecedor para a sua eventual desqualificação.
<=2N/AEFornecedor DESQUALIFICADO. Fornecedor totalmente inapto e desqualificado. Ação a desenvolver junto do Fornecedor: reportar o resultado e informar o Fornecedor sobre o processo de desqualificação eminente.
N/A = não aplicável.

Conforme estabelecido no quadro anterior, sempre que a classificação final for C, D ou E, deverão ser estabelecidos contactos com o Fornecedor, com vista à eventual definição de ações corretivas ou de melhoria a desenvolver pelo Fornecedor.

A informação a enviar ao Fornecedor deve incluir detalhes que suportem a sua classificação (ex: tipo de problemas detetados, atributos desfavoráveis, situação em apreciação, etc.). A natureza das ações a empreender será determinada pela criticidade das situações detetadas e/ou da importância/dependência do Fornecedor.

Aquando da avaliação anual do Fornecedor deverão ser considerados todos os incidentes e/ou anomalias surgidas durante o período em apreciação, nomeadamente eventuais não conformidades detetadas no momento da receção do produto/material ou no decurso da prestação do serviço. Estas situações deverão ser consideradas deméritos (qualitativos) quanto ao nível de desempenho do respetivo Fornecedor.

Lista de Fornecedores Qualificados

Após a conclusão do processo de avaliação anual do Fornecedor, a Lista de Fornecedores Qualificados (FORM-22) deve ser atualizada de acordo com os resultados (classificação) obtidos por cada um dos Fornecedores avaliados. A atualização da lista corresponde a uma nova data de edição da mesma.

Requalificação de Fornecedores desqualificados

Fornecedores que tenham sido desqualificados (Classe E) no âmbito do processo de avaliação contínua de Fornecedores deverão ser submetidos a novo processo de qualificação inicial e seleção caso pretendam voltar a integrar a Lista de Fornecedores Qualificados. O processo de qualificação inicial está documentado no presente procedimento.

Registos

FORM-14 – Questionário de Qualificação de Fornecedor

FORM-15 – Avaliação contínua de Fornecedor

FORM-22 – Lista de Fornecedores Qualificados

Processos administrativos relativos à qualificação e avaliação de Fornecedores

Registo de alterações

EDIÇÃOCRIADO PORAPROVADO POROBJECTO DA REVISÃO
NomeDataRubrica (*)
1Fernanda DouradoLeopoldo Donati2011-09-23
Versão original.
2Fernanda DouradoLeopoldo Donati2018—05-01
Revisão total do documento no âmbito do processo de transição para a norma ISO9001:2015.






(*) Apresentada apenas no documento original (suporte papel).

Devolução a Fornecedores com Processo de Picking

Objectivos e Âmbito

Com o desenvolvimento do módulo “Devolução a Fornecedores com Processo de Picking”, o WPMS passa a estar habilitado a executar, via PdT, bens constantes de Devoluções a Fornecedor.

O presente manual, para lá da contextualização em WPMS desta nova funcionalidade, enumera a parametrização necessária efetuar no sistema desde do processo da criação da definição do movimento associado ao documento interno, suporte da devolução, até à parametrização dos tipos de unidade de trabalho da classe “Devoluções a Fornecedor”. Por fim exemplifica-se, do ponto de vista do utilizador, a lógica sequencial de uma unidade de trabalho de “Devoluções a Fornecedor”.

Breve descrição do processo de “Devolução ao Fornecedor”

O processo inicia-se como a entrada em Wpms, via sistema externo, do documento de devolução ao fornecedor o qual que ficará disponível na transação AL140 – Movimentos Externos de Armazém.

Global → Global Aplicação → Aplicação → Gestão de Armazéns → Movimentos Diversos → Movimentos Externos de Armazém [AL140]

Seleccionado o armazém e o departamento é possível aceder aos movimentos externos parametrizados:

Já na listagem dos movimentos deve-se seleccionar o movimento que suporta que as devoluções ao fornecedor a partir do qual é possivel aceder à lista de documentos de devolução cujo estado permite a efectuação de movimentos externos.

Para além da via standard da efectuação do movimento, passa a ser possível criar unidades de trabalho de picking. Para tal, o operador deve seleccionar o documento pretendido, e a partir do menu “Opções” – “Criar Devolução ao Fornecedor” acede ao detalhes do documento seleccionado.

Nos detalhes o documento, o operador pode seleccionar somente algumas das linhas ou todo o documento e criar, no menu “Opções” – “Criar Documento” , a respectiva unidade de trabalho. unidade de trabalho. Criada e até que finde, ficam impedidas quaisquer outras operações sobre o documento.

Terminada a unidade de trabalho, pode-se dar continuidade ao movimento. Para tal, o operador deve aceder ao item “Opções” – “Fecha Devolução ao Fornecedor” a partir do qual irá para écran dos movimentos diversos que se encontrará já totalmente preenchido com itens, quantidades e etiquetas destino declaradas na unidade de trabalho de devolução ao fornecedor pelo que o operador terá apenas que “bandeirar” o movimento.

Definição do Movimento para “Devolução ao Fornecedor”

Global → Global Aplicação → Aplicação → Parametrização → Definições dos Movimentos Diversos [AL008]

Para que o processo de devolução a fornecedores com processo de picking seja é uma realidade é necessário criar uma definição de movimento associada ao tipo de documento 21-Devoluções ao Fornecedor. A criação/modificação da parametrização é efetuada na transação AL008. Ao clicar no botão aparece o seguinte écran:

A configuração apresentada é a minima necessária. Acresce a obrigatoriedade de definir quais os “Tipos de Artigo para a Definição do Movimento”.Ao clicar no botão aparece o seguinte écran:

Escolhidos os Tipos de Artigo e guardada a nova configuração, a nova Definição de Movimento fica apta a ser utilizada.

Definição da Operação de Armazém “Devoluções a Fornecedor”

No sentido de suportar este novo módulo, houve necessidade de criar um novo tipo operação de armazém designada “Devolução”. Sob este novo tipo de operação é necessário definir uma nova operação de armazém. A seguir, detalha-se o respectivo processo de parametrização:

Global → Global Aplicação → Aplicação → Gestão de Armazéns → Parametrização → Fluxos Operativos → Operações de Armazém [AL102]

A configuração apresentada é a minima necessária. Os campos “Tipo de Sequência” e “Sequência de Espaço” determinam a sequência do percurso a efectuar no decurso da UdT. Por fim, o campo “Motivo Utilização do Contentor” informa-nos, por cruzamento com a parametrização logística do(s) artigo(s) a executar, qual o tipo de contentor utilizado nos pickings de devolução ao fornecedor.

Parametrização do Artigo

Dado que podem surgir dúvidas, enumeram-se a parametrizações a adicionar aos artigos contidos nos grupos de artigos parametrizados na definição de movimento “Devolução ao Fornecedor

Global → Global Aplicação → Aplicação → Gestão de Armazéns → Definições Operacionais → Artigos – Dados Logísticos [AL077]

É necessário efectuar duas parametrizações. Em primeiro lugar é necessário definir as unidades de medida suportadas na operação “Devoluções a Fornecedores”:

Posteriormente, é necessário definir, ao nível dos “Contentores Utilizáveis”, o motivo de utilização de contentor exclusivo deste fim e nele parametrizar o tipo de contentor específico desta funcionalidade.

Parametrização do Tipo de Unidade de Trabalho “Devoluções a Fornecedor”

Dada a singularidade da “Devolução a Fornecedores”, houve necessidade de criar uma nova “Classe de Unidade de Trabalho”, que se designou por “Devoluções a Fornecedor”. No próximos parágrafos detalha-se o processo de parametrização dos “Tipos de Unidade de Trabalho” derivadas desta nova classe.

Global → Global Aplicação → Aplicação → Gestão de Armazéns → Parametrização → Acções e Unidades de Trabalho → Tipo de Unidade de Trabalho [AL117]

O processo de criação dos novos tipos de unidade de trabalho da classe “Devoluções a Fornecedor” é relativamente simples. Na transação AL117 indica-se o código de tipo de unidade de trabalho pretendido, atribuiu-se a descrição adequada e associa-se este novo tipo à classe “Devoluções a Fornecedor” . Posteriormente é necessário parametrizar, na transacção AL118 os novos tipos de unidade de trabalho criadas.

Global → Global Aplicação → Aplicação → Gestão de Armazéns → Parametrização → Acções e Unidades de Trabalho → Gestão de Unidade de Trabalho [AL118]

Apresenta-se a sequência de ecráns do AL118 onde se apresenta a parametrização standard a efectuar:

  • 1 – Comportamento do tipo de unidade de trabalho:
  • 2 – Parâmetros Criação da Unidade de Trabalho
  • 3 – Acções Permitidas por Tipo de Unidade de Trabalho:

Como se pode concluir a partir da acções permitidas, houve necessidade de criar dois novos Tipos de Acções Físicas – e respectivas acções físicas(exclusivas dos tipos de unidade de trabalho da classe “Devoluções a Fornecedor”.

  1. Dev. Fornecedores-“Declarar Quantidades”: Contemplará todas as acções físicas que envolvam declaração de quantidades executadas. Por ora só existe a acção 3300-“Executar e Confirmar com Etiquetas de Origem e Destino”, na qual solicita-se ao operador a declaração de quantidade executada, da etiqueta de origem e da etiqueta de destino.
  2. Dev. Fornecedores-“Levar Contentor ao Sítio”: Contempla todas as acções físicas que envolvam movimentação de contentores. Por ora apenas existe a acção 3310-“Confirmar Contentor no Lugar”, a qual solicita que ao operador o espaço onde o contentor de execução stock ficará alocado.

A seguir apresenta-se a sequência lógica de uma unidade de trabalho, bem como de algumas considerações uteis:

  • 1 – No menu inicial, o operador aceita trabalho:

As unidades de trabalho já se encontram criadas. Ao aceitar trabalho, o operador inicia imediatamente o picking da Devolução ao Fornecedor ligada à unidade de trabalho aceite.

  • 2 – De seguida, é solicitada a declaração das quantidades a executar e das etiquetas a utilizar na transferência:

A acção do operador consiste em deslocar-se ao espaço, declarar as quantidades executadas para o artigo indicado e declarar as etiquetas de origem e destino utilizadas. A etiqueta de origem pode ser uma qualquer das presentes no espaço desde que se encontre disponível e não bloqueada. A etiqueta destino é a etiqueta de “execução”. Antes de ser declarada pela primeira vez, não deverá existir em armazém e, posteriormente, só será considerada válida enquanto o operador não a alocar. No menu desta acção existe duas acções on demand: “Backtransfer” e “Outro”. O “Backtransfer” tem o mesmo comportamento do já conhecido “Backpicking” – ou seja, protela para o fim da unidade de trabalho a linha de picking em curso. Por sua vez acção on demand “Outro” tem por função permitir ao operador a que qualquer momento da unidade de trabalho possa proceder à alocação do contentor para onde esteve a executar- por exemplo: o contentor já se encontra cheio, etc. O tipo de contentor utilizado nas etiquetas de “execução” é o parametrizado no movimento de “Devolução ao Fornecedor” e deve constar, por inerência, da parametrização de todos os artigos.

  • 3 – Por fim, solicita-se ao operador a “alocação” das etiquetas de “execução”

Findas as transferências, ou sempre o que operador utilizar a acção on demand “Outro”, é lhe solicitada a alocação da etiqueta de “execução”. A acção do operador consiste em transportar a etiqueta enunciada para espaço onde ficará arrumada. A atribuição da localização final à etiqueta é feita por validação do barcode de espaço declarado. Validado o espaço, o contentor fica com o estado disponível, no lugar e bloqueado. Exceptuando o uso da acção on demand “Outro”, esta acção repete-se tantas vezes quanto o número de etiquetas utilizadas – que ainda não hajam sido objecto de alocação – no decurso da unidade de trabalho. Confirmada o espaço da última etiqueta por alocar, a unidade de trabalho termina.

Dúvidas e Outras Questões

Esclarecimento de dúvidas ou outra qualquer questão relacionada com a parametrização e/ ou utilização desta funcionalidade podem ser colocadas ao serviço técnico da Isretail via tel: 211509901 ou pelo e-mail: tech@isretail.eu