Definição Tabelas – parte prima

Nesta ação de menu é possível definir as tabelas.

Por regra interna, os códigos das tabelas são compostos por uma letra, quatro dígitos e uma ultima letra opcional.

As letras são sempre maiúsculas, e os quatro dígitos, são uma numeração progressiva dentro da mesma letra.

Por norma as tabelas podem começar por:

  • “T”: são as tabelas técnicas ou do ambiente de desenvolvimento: o conteúdo destas tabelas é alterado no âmbito de uma modificação;
  • “D”: são tabelas operativas e de parametrização; desde os artigos até aos movimentos ou os contentores;
  • “I”: são as tabelas de instalação; contem informações como as filas de trabalho, as impressoras, e afins;
  • “W”: são tabelas de trabalho; úteis na aplicação para manter informação que seria oneroso recalcular continuamente;
  • “Z”: tabelas locais na instalação, não geridas por nós.

As letras finais, identificam tabelas dependentes de uma tabela de códigos; são:

  • “D”: tabelas de descrição;
  • “C”: tabelas de classificação;
  • “I”: tabelas de endereços;
  • “R”: tabelas de contactos;

Por cada tabela, além da descrição, é definido:

  • o tipo: é muito importante classificar as tabelas de forma correcta;
  • o agrupamento: normalmente será de tipo “Dados”;
  • o tipo de gestão da informação; por exemplo: ao dia, ao mês, á hora ou sem data;
  • cópia automática da descrição: se é pretendido que na criação de um código, ou na criação e modificação, a descrição seja copiada em todas as linguás disponíveis na instalação;
  • se é mantida uma cache dos dados: para aumentar as prestações nas leituras, e diminuir a pressão na base de dados;
  • se é precisa uma tabela de suporte: para a gestão de uma tabela de chaves.

Para definir as colunas, ou campos de uma tabela, é preciso entrar no detalhe.

É aqui que vamos criar a ligação entre os elementos e as próprias tabelas.

Por cada elemento que se quer adicionar, é preciso declarar:

  • a sequência do elemento na tabela;
  • se é um campo chave e, se sim, qual a posição na chave;

É possível ainda definir:

  • se é um campo de preenchimento obrigatório;
  • um valor inicial;
  • uma expressão de validação;
  • uma tabela onde verificar a existência do código;
  • onde procurar a descrição se necessário;
  • se o valor é preenchido automaticamente por um acesso;
  • quando é um campo de tipo quantidade, qual o campo onde encontrar o tipo de unidade de medida (necessário para saber quantos decimais apresentar);

Por cada campo é ainda possível:

  • definir, por cada campos, os parâmetros que os métodos de leitura podem utilizar para aceder á informação;
  • definir as chaves de validação quando a mesma é feita com a informação de vários campo.

Depois de ter uma definição completa, temos ainda a disposição, entre outras opções:

  • a definição de índices; para melhorar as prestações da base de dados;
  • geração da tabela na base de dados;
  • geração da classe com os métodos necessários a ler, escrever e manter a tabela.

Elementos da base de dados

Por cada elemento é definido:

  • o código;
  • o tipo de elemento; que pode ser, por exemplo: um texto, um número, uma quantidade; tem influência na criação do campo na base de dados;
  • o comprimento; define a dimensão máxima na base de dados;
  • o número de decimais; quando é uma quantidade ou um campo numérico, é possível definir as posições decimais;
  • o tipo de coluna; influência o modo de visualização do campo nos ecrãs do EVE e nos mapas;
  • o tipo de lista; esta informação é utilizada para decidir o que apresentar, quando é precisa uma lista de valores;
  • lista longa sim ou não; influência o modo de apresentar a lista ao utilizador;
  • elemento de ajuda; quando o sistema tem que apresentar a ajuda do primeiro nível de um outro campo; útil quando, de facto, trata-se de uma instâncias do outro campo, criada por razões técnicas;
  • elemento referência; existem casos de campos que, de facto, são instâncias da mesma informação mas que é conveniente ter um nome diferente: por exemplo o “Prenota interlocutor” é uma instância do “Interlocutore” na tabela das reservas;
  • elemento parametrizável; para quando a dimensão máxima prevista na base de dados ultrapassa as necessidades: por exemplo o campo “articolo” no EVE permite um tamanho de 20, mas numa instalação o máximo pretendido poderia ser 10.

Sendo o EVE um sistema multi-línguas é preciso definir, por cada código, língua e tipo de utilização uma descrição.

Nos elementos, é obrigatório preencher sempre, os seguintes tipos de descrição:

  • ajuda de primeiro nível; apresentada quando o utilizador pede mais detalhe sobre a informação que está a ver;
  • descrição normal; apresentada por defeito;
  • descrição breve; utilizada como descrição das colunas nos ecrãs.

Definição da base de dados

O ambiente de desenvolvimento interage com a base de dados via instruções SQL: por este meio, consegue criar e alterar tabelas; guardar, actualizar e eliminar informação das mesmas.

Os pilares, da integração da base de dados no ambiente de desenvolvimento, são:

  • os elementos, que constituem o dicionário de campos disponíveis;
  • as tabelas, que são conjuntos de elementos do dicionário distintos em chaves e atributos;
  • os parâmetros, que permitem ao programador filtrar as informações pretendidas;
  • as vistas lógicas, que permitem juntar várias tabelas e seleccionar só alguns campos: atenção não confundir com as “views”, que é possível definir em certas base de dados, já que as vistas lógicas não se traduzem num objecto interno da mesma, mas numa instrução SQL complexa.

Outros elementos, que fazem parte da integração da base de dados no ambiente de desenvolvimento, são:

  • os acessos, que permitem definir algo que se queira determinar e uma sequência de pesquisas: o que se traduz numa série de tabelas com chaves diferentes ( as pesquisas ) mas com os mesmos atributos ( o que se quer determinar );
  • os objectos de bloqueio, que são importantes para garantir a propriedade da informação nos momentos de edição;
  • os objectos de reorganização, que permitem manter a base de dados ágil eliminando, de acordo com regras estabelecidas pelo negócio, informações não mais relevantes.