Certificado Documentos de Transporte

Devolução Lojas ATs RF

Âmbito e Objetivos

Devolução de lojas de AT’s, com uso e suporte através de rádio frequência (RF).

Esta funcionalidade possibilita receber as respectivas devoluções com armazéns de destino diferentes daqueles que estão previstos nos documentos de devolução.

Os movimentos e stocks de AT’s serão automaticamente atualizados conforme os armazéns onde são recepcionados. Em caso de uma devolução ser recebida num armazém diferente do que está previsto no documento de devolução, além dos movimentos de entrada do armazém de destino,será criada automaticamente uma movimentação de transferência entre armazéns.

Como Definir as Devoluções de Loja de AT’s

Para definir as devoluções de loja foram usadas algumas funcionalidades que já existiam e foram criadas outras, para ajudar no processo de recepção das mesmas.

Para diferenciar as Devoluções de Loja “normais” e as Devoluções de Loja de AT’s, foi criado um novo menu, especifico para a recepção dos AT’s. Deste modo, é possível fazer a diferenciação das recepções, nomeadamente ao nível das definições de tipos de artigos a receber, já que ficam apenas disponíveis as Definições de Movimentos Internos associadas ao tipo de documento interno de Devoluções de Estabelecimentos ATs.

O nova acção/menu que está agora disponível, tem como descrição Devolução ATs RF (ASYS087) e foi disponibilizado no menu MNVAPRFS06 – Menu RF Devoluções.

Criar definição(ões) de movimento(s) interno(s) associadas ao tipo de documento interno Devoluções de Estabelecimentos ATs (tipo de documento 32), já que serão apenas estas definições que irão aparecer na lista de definições de movimento interno a escolher.

Determinação de Udt

Criar, se não existir, um novo tipo de Udt, associado à classe de Udt Devoluções RF (19).

Aplicação -> Gestão de Armazéns -> Parametrização -> Acções e Unidades de Trabalho -> Tipos de Unidade de Trabalho [AL117]

Criar uma determinação de tipo de Udt, associada ao tipo de documento interno Devoluções de Estabelecimentos ATs.

Global -> Global Aplicação -> Aplicação -> Gestão de Armazéns -> Definições Operacionais -> Determinações -> Determinação Tipo de Unidade de Trabalho [AL092]

Acções na Udt

Foram criadas novas ações para complementar e agilizar o processo de recepçõa das devoluções de loja ATs, nomeadamente:

  • 3320 – Declaração Diferenças: Nesta nova ação, podem-se declarar as diferenças e o respectivo motivo pelo qual se recebe menos que o que está previsto no documento. Para se aceder a este novo ecrã, existe uma nova ação no menu da ação de Declarar etiqueta contentor.
  • 3330 – Lista de Diferenças ATs: Esta nova ação é despoletada no final do processo de recepção de devoluções, quando existem diferenças, entre o que estava previsto receber e o que é efetivamente recebido. No caso de terem sido declaradas diferenças, com os respectivos motivos, neste ecrã é possível retificar os valores das diferenças declaradas. De notar que as diferenças declaradas mais as quantidades recebidas, não poderão ultrapassar as quantidades previstas no documento de devolução.

Aplicação -> Gestão de Armazéns -> Parametrização -> Acções e Unidades de Trabalho -> Gestão de Unidades de Trabalho [AL118]

Notas importantes:

Foram modificados alguns processos na declaração de ações existentes, de modo a por um lado facilitar e tornar o processo mais simples e por outro, abandonar a omissão de algumas ações, assim:

A ação 0980 – Lista de Artigos para Fim Devolução RF passa a ser obrigatória a sua definição em todos os tipos de Udt de devolução, seja de artigos “normais”, seja de At’s, pelo que as os tipos de Udt existentes, deverão ser alterados para que seja possível fazer um resumo final no fim do processo de devolução de lojas RF.

A acção 2970 – Declarar etiqueta equipamento foi alterada para permitir o número de linhas que se podem mostrar para que se possam declarar os equipamentos previstos. Como existem ou podem existir limitações a nível das pistolas, optou-se por se poder declarar um número máximo de linhas sucessivas, até perfazer o total de equipamentos previstos a receber, por exemplo, imaginando que tem que se receber 12 equipamentos, se estiverem definidas para aparecer 5 linhas de cada vez, aparecerá um ecrã com a possibilidade de serem declarados apenas 5 equipamentos. Ao confirmar, é apresentado o mesmo ecrã para que se possam declarar mais 5 equipamentos, ao confirmar, é novamente apresentado o mesmo ecrã, mas desta vez apenas com 2 linhas para se poderem declarar os equipamentos em falta.

Se o número de linhas não for definido, aparecerá apenas uma linha para se declarar o equipamento, e o ciclo será refeito até perfazer a quantidade total.

Transferência de stocks

Foi criado um novo tipo de documento interno para lidar com as transferências de stock (se previstas), Transferências entre Armazéns (76), com os tipos de linha 0001 – Entrada Stock e 0002 – Saída Stock, com contribuições positiva e negativa, respectivamente.

Para a transferência de stock terá de ser também criada uma definição de movimento interno para que se possam definir os movimentos a ocorrer quando o processo é finalizado.

Aplicação -> Gestão de Stocks -> Parametrização -> Definições dos Movimentos Diversos [AL008]

Nota:

Neste momento, quando é criado o documento de transferência de stock, a definição de movimento interno é determinado através do tipo de documento “76”. Como deverá existir apenas uma definição, não é pedido ao operador a definição a usar, mas futuramente se forem definidas várias definições de movimento interno ligadas a este tipo de documento interno, terá que ser criado um novo ecrã para pedir ao operador que definição deve ser usada.

Determinações para Transferência de stocks

Determinar os Movimentos a usar para as transferências de stock.

Global -> global Aplicação -> Aplicação -> Gestão de Stocks -> Determinações -> Determinação de Movimentos (Doc.Internos) [AL018]

Determinar a Categoria de Registo a usar para as transferências de stock.

Global -> global Aplicação -> Aplicação -> Gestão de Stocks -> Determinações -> Determ. Categoria Registo (Doc.Internos) [AL020]

Determinar a Numeração de Documentos Internos.

Global -> global Aplicação -> Aplicação -> Gestão de Stocks -> Determinações -> Numeração Documentos Internos [AL024]

Comunicação do Inventário de Existências à AT

Objetivo

O presente documento apresenta e descreve o conjunto de procedimentos a considerar na comunicação dos inventários de existências à AT.

Descrição do processo de criação do ficheiro para comunicação dos inventários.

A geração do ficheiro para comunicação dos inventários tem por base a mensagem STOCKCALC, criada na transação AI012 – “Envia Cálculos Stock para Sistema Externo” a qual, aquando da comunicação via sistema externo configurado para o efeito, dará origem a ficheiro em formato xml, com a estrutura preenchida de acordo com as diretivas da AT, a submeter no portal e-factura. O ficheiro é criado pelo script de saída indicado na parametrização da mensagem STOCKCALC do sistema externo utilizado e dada a dimensão do volume de dados a analisar sugere-se que o processo de criação do ficheiro seja sempre efectuada a partir de um agendamento.

Criação da mensagem STOCKCALC

A mensagem STOCKCALC, como já dito anteriormente, será criada a partir da transação AI012. Dado que o ficheiro a criar conterá somente as existências da sociedade a considerar será necessário criar mensagem STOCKCALC muito especifica. Na imagem seguinte indica-se os parâmetros a ter obrigatoriamente em conta aquando da criação da mensagem.

Os parâmetros da seleção a preencher devem ser os unicamente apresentados, pelo que o preenchimento de qualquer outro parâmetro inviabilizará a exactidão do contéudo do ficheiro a submeter. Expõe-se uma breve explicação sobre os parâmetros preenchidos:

  1. “Sistema Externo”: especifica qual o sistema externo a utilizar na criação do ficheiro xml
  2. “Empresa”: especifica qual a empresa titular do inventário de existências a conter no ficheiro a gerar.
  3. “Cálculo de Stock”: O cálculo de stock a utilizar deverá ser sempre “Existências”.

O volume de dados a analisar durante a criação da mensagem STOCKCALC é considerável pelo que se sugere a criação de um agendamento por cada ficheiro xml a gerar. Por fim, atendendo que existe um parâmetro de sistema que afeta o conteúdo das mensagens STOCK e STOCKVALC deve-se verificar, na transação IG001 – “Instalação” se o parâmetro “maxLinesStockMsg ” apresenta-se parametrizado na forma a seguir indicada:

Parametrização do sistema externo

Pode-se utilizar qualquer sistema externo, todavia, por questões de organização, sugere-se a utilização do sistema externo habitualmente utilizados para comunicação dos documentos de transporte à AT. A parametrização que a seguir se apresenta é a que deverá ser tida obrigatoriamente em conta sempre que for necessário criar os ficheiros de inventário.

A parametrização da mensagem STOCKCALC deverá estar ativa o tempo estritamente necessário à geração dos ficheiros de inventário de existências.

Os ficheiros de inventário de existências.

Os ficheiros criados ficarão localizados na pasta das exportações do Wpms e a sua denominação obedece à seguinte nomenclatura: StockFile_XXXX_YYYYMMDD.xml, onde XXXX corresponde ao código em Wpms da empresa e YYYYMMDD a data na qual o ficheiro foi criado. Listam-se alguns dos ficheiros gerados:

Comunicação dos Elementos das Faturas Emitidas por WebService

Objectivos e Âmbito:

Com a entrada em vigor do Decreto-Lei 198/2012 de 24 de Agosto, todas as entidades que emitam documentos valorizados a partir do Wpms são obrigadas a comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira(AT), por transmissão eletrónica de dados, os elementos dos documentos emitidos nos termos do Código de IVA.

O presente manual detalha os processos de parametrização em WPMS e procedimentos ao nível dos sistemas operativo dos servidores aplicacionais, para uma das vias postas à disposição dos contribuintes – a transmissão eletrónica, em tempo real, via web service. Pressupõe que o técnico responsável pela parametrização é alguém devidamente familiarizado com o WPMS e com administração de sistemas operativos.

Criação do utilizador responsável pela invocação do web service

A comunicação dos elementos da fatura via web service é efetuada por utilizadores devidamente qualificados para esse efeito. A respetiva habilitação é efetuada no Portal das Finanças e consiste na criação de um subutilizador de perfíl WFA-Comunicação de dados de faturas do NIF da entidade emitente do documento valorizado a comunicar.

Dado que a invocação do web service é efetuada com recurso às credenciais de autênticação no Portal da Finanças dos subutilizadores WFA anteriormente descritos é necessário guardar em Wpms essa informação. A forma adequada de o fazer consiste na criação de um utilizador especifico por cada entidade emitente e consumidora do serviço de comunicação de faturas existente na instalação do Wpms.

No sentido de concretizar o que anteriormente foi dito admita-se, por hipótese, a existência, numa instalação do WPMS, da entidade “XPTO, SA”, com NIF “100100100” e com subutilizador WFA “777” devidamente criado no Portal da Finanças. Para que o Wpms possa evocar o subutilizador “777” na respetiva invocação do web service será necessário criar em Wpms, o utilizador “100100100777”, o qual deverá ter a mesma password que subutilizador WFA da entidade “XPTO, SA” no Portal da Finanças.

Fica claro que a regra da construção em Wpms do utilizador que invoca o webservice resume-se à concatenação do NIF da entidade com o respetivo código do utilizador WFA parametrizado no Portal da Finanças. Em termos teóricos assim é, mas na prática a volta é necessário mascarar as credenciais de autenticação no Portal das Finanças.

Os écrans seguintes exemplificam a correta criação do utilizador “web service”.

O primeiro passo consistem em criar para a entidade um contacto do tipo “Comunicação Faturas”. Esta trigger permite que os processos batch ou interativos de interface do Wpms saibam que a entidade “XPTO, S.A” é uma emitente de faturas, permite também ligar o subutilizador WFA do NIF da entidade “XPTO, SA” ao código WPMS da mesma entidade organizacional.

Global → Aplicação → Elementos Básicos → Unidades → Organizacionais → Empresas [AG001]

Ao acesso ao écran dos “Contactos” é efetuado no menu “Opções” → “Contactos”, a partir do qual será possível criar, o novo tipo de contacto “Comunicação Faturas”. O valor da sequência deve coincidir com o código do subutilizador WFA no Portal das Finanças.

Por confirmação do écran, cria-se o tipo de contacto “Comunicação Faturas”. O resultado é o seguinte:

Se o primeiro passo consistiu em ligar em Wpms a empresa “XPTO, SA” ao subutilizador WFA do respetivo NIF, o segunda passo, que a seguir se exemplifica, consiste em criar o id do utilizador que invocará o web service.

Global → Instalação → Segurança → Utilizadores [IS001]

A criação do utilizador é feita no écran principal desta transaçã. O acesso ao écran de criação de utilizadores é efetuado no menu “Lista” → “Criar”. Recordamos que o id do nosso utilizador deverá ser o código “100100100777”. Não é necessário indicar nada para além do código sui generis deste utilizador e de uma descrição sucinta condizente com o o fim deste utilizador.

Por confirmação do écran é criado o utilizador.

Fica apenas faltar definir a password especifica para este utilizador, a qual deve ser igual ao do subutilizador WFA no Portal da Finanças. O acesso à criação da password é efetuado em “Opções” “→ Modificar Password”.

Confirmado o écran, o utilizador “100100100777” fica apto a ser utilizado para invocação do web service pelos os processos batch ou interativos de interface do Wpms aquando emissão dos documentos valorizados.

Parametrização do Sistema Externo “AT- Comunicação de Faturas”

Do ponto de vista de interface, os dados do documento comercial emitido são enviados por mensagens do tipo “DOC”. Por isso, o sistema externo a criar exclusivamente para efeito da comunicação da fatura por web service de conter a mensagem tipo “DOC” na respetiva definição. Exemplifica-se a criação de um sistema esterno para evocação do script de interface de invocação do web service de comunicação de faturas.

Global → Instalação → Interface → Sistemas Externos [IG004]

O path indicado serve apenas para indicar a localização do script de saida, no qual evoca-se o web service. O script de saída é da responsabilidade técnica da IsRetail e só deve utilizado quando as mensagens do “DOC” possuem dados de documentos comercial . De seguida deve-se definir, para a mensagem do tipo “DOC”, o endpoint e o serviço invocado na comunicação das faturas. Para esse efeito, deve-se aceder écran “Informações Adicionais” acedível a partir do menu “Opções”.

O valor da ação remota deve ter sempre o valor “RegisterInvoice”. No que toca ao endereço do sistema remoto este pode ter um dos dois seguintes valores:

  1. Ambiente Produção: https://servicos.portaldasfinancas.gov.pt:400/fews/faturas
  2. Ambiente Qualidade: https://servicos.portaldasfinancas.gov.pt:700/fews/faturas

Os endpoints enumerados são os válidos á data. Para evitar constragimentos posteriores diz o bom senso que se deve proceder à respetiva confirmação.

Notas finais

Este manual deve ser complementado com a leitura de toda a documentação disponibilizada no Portal das Finanças sobre esta temática.

Caso após a leitura deste manual ainda subsistam dúvidas contacte o serviço técnico da IsRetail via tel: 211509901 ou por e-mail: tech@isretail.eu